quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Até mais e obrigado pelos peixes!

Não é exatamente um adeus, é um até logo.

Não sou muito bom com despedidas. Clichêzão falar uma coisa assim, mas talvez seja clichê porque é verdade. Me sinto profundamente comovido com todo o carinho que tenho recebido, mas apesar das súplicas de alguns pela minha desistência e permanência no Brasil, parto amanhã, ao meio dia.

Entrei em contato com a Vancouver Film School no final de 2011. Tava começando a mexer com jogos de verdade, aprendendo muito, querendo crescer muito e incapaz de reconhecer minhas limitações. Me responderam uns dois emails e tentaram (sem sucesso) me ligar, mas não deu certo e a vida continuou apesar da decepção.
Eis que no final de 2013, em meio a uma torrente de eventos emocionalmente fatigantes simultâneos, recebo um email da VFS, há muito esquecida, anunciando a abertura de um escritório em São Paulo pra atender os candidatos brasileiros. E mesmo cético decidi me aplicar para o curso de Programming for Games, Web & Mobile. Fui aprovado uma semana depois da aplicação.


Carta de aprovação e pá
Desde então a torrente de eventos emocionalmente fatigantes foi substituída por uma pressa agonizante e uma ansiedade que beira a crise de pânico. Passaporte, vistos, passagem, mala, vacinas, formulários, despedidas.... Igualmente emocionalmente fatigante, mas tem um propósito mais claro. :)
E no meio dessa correria toda não tive tempo de absorver que daqui há uma semana não estarei por aqui.

Meio surreal.

De qualquer maneira, fica aqui a minha despedida e também meus agradecimentos:
A Patricia da VFS e a Thalita da Up pela paciência e solicitude, ao Rodrigo Mamão pelo apoio, a família pelo apoio incondicional e por possibilitar esse sonho (te amo mãe!), aos amigos pelo carinho surpreendente e especialmente ao Nery, que vem promovendo mudanças drásticas na minha vida desde antes do meu ingresso no curso de jogos.

Obrigado a todos, por tudo. E desculpa qualquer coisa aí. :D


Um comentário:

  1. Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

    Fernando Teixeira de Andrade

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